Algumas afecções ginecológicas podem ter relação direta ou indireta com a infertilidade, seja afetando a reserva ovariana, alterando a arquitetura dos órgãos pélvicos ou prejudicando a implantação embrionária. E quais são as principais doenças?

• Endometriose: caracterizada pela presença de endométrio (camada que reveste o útero internamente) fora do útero. Cursa com cólica intensa no período menstrual, dor nas relações sexuais e dificuldade para engravidar. Esses sintomas, no entanto, podem ou não estar presentes, mesmo numa mulher com doença avançada. A endometriose pode afetar a fertilidade principalmente através da diminuição da reserva ovariana e de alterações anatômicas da pelve.

• Miomas uterinos: os miomas são tumores benignos do útero que, a depender da localização e do tamanho, podem comprometer a implantação embrionária na cavidade uterina.

• Pólipos endometriais: os pólipos uterinos são lesões formadas pelo crescimento excessivo das células do endométrio. Se forem volumosos, podem prejudicar a implantação do embrião.

• Adenomiose: caracterizada pela infiltração do endométrio na camada muscular uterina, provocando, quando sintomática, quadro de cólica e aumento de sangramento menstrual. Com a doença, pode haver aumento da contratilidade e o útero pode não ser receptivo aos embriões que chegam até ele. Esses e outros fatores contribuem para que a doença seja um possível fator de infertilidade.

Em alguns casos, após avaliação por equipe especializada, a paciente tem indicação de ser submetida a procedimento cirúrgico, visando otimizar o seu potencial reprodutivo e buscando sempre melhora na sua qualidade de vida.

Contamos com equipe de excelência e qualificada na área de cirurgia ginecológica minimamente invasiva, que realiza seguimento conjunto e integrado com a equipe de medicina reprodutiva, todos com o objetivo de atingir a tão sonhada gestação.

• Videolaparoscopia;
• Cirurgia robótica;
• Miomectomia;
• Histeroscopia diagnóstica e cirúrgica;
• Tratamento cirúrgico de endometriose;
• Tratamento oncológico conservador do potencial reprodutivo (para câncer de endométrio, colo do útero e ovário).